sexta-feira, 23 de maio de 2008

Fala Marisco: MÍDIA E ALCOOLISMO.

O blog I Said Goddamn! iniciou um interessante debate sob o título "Mídia e Alcoolismo", onde mídia, publicidade, censura, liberdade, informação, são as vedetes.
http://andisaidgoddamn.blogspot.com/2008/05/mdia-e-alcoolismo_21.html
O Marisco postou um comentário no blog. Visite o blog, analise e entre neste debate. O tema é muito oportuno e o momento é este.

Comentário: Sou contra qualquer tipo de censura. É por isso que sou cético em relação à grande mídia. Incoerência? Creio que não. Cada um quer vender o seu peixe e fazer acreditar aquilo que defende. Agora, coloque milhões e milhões de reais (dólares, euros, etc...) na história e pense no enredo.
Por acaso alguém acha que não passar filmes pornôs na TV aberta é restrição à liberdade de escolha ou ao direito de informação/formação?
Minha opinião: é censura. Claro que é censura. Auto censura, censura positiva... seja lá o nome que tenha, é censura. Portanto, viva o cinema brasileiro e Brasileirinhas na Sessão da Tarde!
Será isso mesmo?
No Brasil, nenhum processo contra a indústria do tabaco foi vitorioso, em função de um argumento de defesa bastante simples: o fumante sabia exatamente o que poderia lhe acontecer.
De novo, será isso mesmo?
Hoje é mole afirmar que o fumante sabe exatamente o que pode lhe acontecer. Mas, há vinte anos ou mais, quando esportistas, vendendo saúde, surgiam na tela fumando e buscando o convencimento
daqueles que os assistiam?
Quem está morrendo hoje, não começou a fumar ontem. Começou há mais de vinte anos.
Com relação às conseqüências da ingestão de bebidas alcoólicas: se ficarem restritas exclusivamente ao consumidor, que se mate pelo álcool. Mas, não é bem assim. Existem conseqüências indiretas, como à família, por exemplo. Se algum crime (trânsito ou qualquer forma de violência) for cometido, a lei é o bastante. Desde que seja aplicada. No caso dos crimes de trânsito, não é. Fica tudo por isso mesmo. Tornar a lei mais dura e não cumpri-la, de que adianta?
Portanto, contra a grandiosa ofensiva publicitária da indústria de bebidas, outra grandiosa ofensiva publicitária, demonstrando todo o mal do álcool. Inclusive nos rótulos. Por que a indústria pode censurar essa informação?
Informação, conscientização e aplicação das leis, bastam.

Um comentário:

Fernando Gomes disse...

Esse debate chega a ser até um pouco controverso.

Gostei muito do seu comentário e concordo em partes com ele.

Obrigado por ter citado o meu blog na sua postagem.

Comenta aí:
And I Said Goddamn!